Bom, já que estamos nessa de falar de cocô e eu não tenho assunto melhor mesmo, aí vai mais uma.
Certo tempo atrás, trabalhei numa empresa que tinha dois funcionários, a mulher X e o homem Y, que eram verdadeiros dinossauros ali dentro, já trabalhando no lugar há quase duas décadas. Eram os únicos, também: de resto, a empresa tinha uma rotatividade muito grande no quadro de funcionários.
Uma coisa que precisa ser dita sobre essa empresa é que ela é conhecida por suas regras obsessivas e seu tratamento nazista para com os funcionários. Logo, não é de estranhar que, volta e meia, aconteçam manifestações de revolta. X não é dada a esse tipo de coisa, visto que ocupa um cargo alto, mas eu poderia apostar que Y possuía mágoas guardadas que poderiam explodir em algum momento.
Pois bem, alguns meses após eu começar a trabalhar lá, eu conheci outra pessoa que já tinha passado pelo meu cargo. Essa pessoa, é claro, se lembrava da mulher X e do homem Y. Assim que eu toquei no nome deles, a reação dessa pessoa foi instantânea:
- NOSSA! Eles ainda tão lá?
- Pois é, tão sim.
- Poutz, cara... nunca vou esquecer do dia em que a X apareceu correndo na redação, puta da vida, perguntando quem é que tinha feito cocô e esfregado na parede do banheiro masculino.
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(Depois de uns 20 minutos dando risada e imaginando a cena, está claro pra mim que eu jamais vou esquecer também.)
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Filhotes, se isso não é a prova cabal de que o que eu escrevi no terceiro parágrafo é verdade, nada mais é. Principalmente porque meu interlocutor contou que, na época, a suspeita caiu sobre Y, mas nunca ninguém descobriu o culpado.
É lógico! O sujeito agüentou o nazismo durante anos a fio, acumulando o desespero, até que chegou um momento em que explodiu. Aliás, X e os outros deviam ficar felizes que ele explodiu no banheiro, e não em outro lugar.
Acredite, estar lá dentro faz com que esfregar suas próprias fezes na propriedade alheia pareça uma forma justíssima de vingança.
2 comentários:
tá, mas aqui vai a pergunta do milhão: que cuernos a X tava fazendo no banheiro masculino??? =X
Já vi isso no colégio que estudei no ginásio.O diretor veio de sala em sala perguntar quem tinha(Nas palavras dele) "Evacuado fora do vaso".Situação triste, muito triste.
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