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terça-feira, 28 de outubro de 2008

Cocô no trabalho (2)

Bom, já que estamos nessa de falar de cocô e eu não tenho assunto melhor mesmo, aí vai mais uma.

Certo tempo atrás, trabalhei numa empresa que tinha dois funcionários, a mulher X e o homem Y, que eram verdadeiros dinossauros ali dentro, já trabalhando no lugar há quase duas décadas. Eram os únicos, também: de resto, a empresa tinha uma rotatividade muito grande no quadro de funcionários.

Uma coisa que precisa ser dita sobre essa empresa é que ela é conhecida por suas regras obsessivas e seu tratamento nazista para com os funcionários. Logo, não é de estranhar que, volta e meia, aconteçam manifestações de revolta. X não é dada a esse tipo de coisa, visto que ocupa um cargo alto, mas eu poderia apostar que Y possuía mágoas guardadas que poderiam explodir em algum momento.

Pois bem, alguns meses após eu começar a trabalhar lá, eu conheci outra pessoa que já tinha passado pelo meu cargo. Essa pessoa, é claro, se lembrava da mulher X e do homem Y. Assim que eu toquei no nome deles, a reação dessa pessoa foi instantânea:

- NOSSA! Eles ainda tão lá?

- Pois é, tão sim.

- Poutz, cara... nunca vou esquecer do dia em que a X apareceu correndo na redação, puta da vida, perguntando quem é que tinha feito cocô e esfregado na parede do banheiro masculino.

*

*

(Depois de uns 20 minutos dando risada e imaginando a cena, está claro pra mim que eu jamais vou esquecer também.)

*

*

Filhotes, se isso não é a prova cabal de que o que eu escrevi no terceiro parágrafo é verdade, nada mais é. Principalmente porque meu interlocutor contou que, na época, a suspeita caiu sobre Y, mas nunca ninguém descobriu o culpado.

É lógico! O sujeito agüentou o nazismo durante anos a fio, acumulando o desespero, até que chegou um momento em que explodiu. Aliás, X e os outros deviam ficar felizes que ele explodiu no banheiro, e não em outro lugar.

Acredite, estar lá dentro faz com que esfregar suas próprias fezes na propriedade alheia pareça uma forma justíssima de vingança.
 

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Cocô no trabalho

Quem cursou a turma A do curso de Jornalismo da Faculdade Cásper Líbero entre os anos de 2004 e 2007 sabe que cocô não é tabu. Ele faz parte da vida do ser humano.

Eu particularmente não sou adepto do cocô no banheiro do trabalho, por medo de a privada entupir ou algo assim e eu acabar passando ridículo. Pra mim, no trabalho, cocô continua tabu.

Felizmente, nem toda a humanidade pensa assim. Minutos atrás, meu chefe parou as prensas pra dar um recado:

"Gente, esses dias eu fui usar o banheiro e vi que a privada estava com sujeira de cocô. Não na parte de trás, onde seria normal que a coisa se espalhasse, mas na frente. Hoje eu fui lá e está de novo. Não sei se vocês andam fazendo cocô sentados pro lado errado ou algo assim, mas gostaria de pedir que, no caso de algum acidente, vocês limpem a própria sujeira".

E eu, rindo muito por dentro, só fiz que sim com a cabeça, mostrando toda minha consternação com essa preocupante crise no ambiente profissional.

O mais legal é que, tirando o chefe, tem só 6 pessoas na empresa e eu APOSTO que, neste exato momento, estão todos olhando uns para os outros e imaginando quem é inovador que caga ao contrário.