domingo, 25 de janeiro de 2009

Fui ao cinema

 
“Victor, por que você não atualiza o blog?”. Porque não tenho nada pra escrever nele, oras.

Não que minha vida esteja um marasmo. Muito pelo contrário, tô ocupadíssimo com coisas de trabalho, mas enfim, são coisas de trabalho, né? Desinteressantes.

É devido a essa falta de assunto que vou partir para o clichê e comentar um filme que vi esses dias no cinema. Com vocês:

O dia em que a Terra parou – a resenha


Para ficar no básico: esferas alienígenas gigantes pousam nos EUA e, de dentro de uma delas, sai Klaatu (Keanu Reeves), um alienígena com uma mensagem apocalíptica e uma missão. A partir daí, é o de sempre.

E quando eu digo o de sempre, é o de sempre mesmo. Tipo, precisamos realmente ver Keanu Reeves salvando a Terra de novo? Ele já nos salvou das máquinas (Matrix), já nos salvou do Diabo (Constantine), agora está nos salvando dos alienígenas... quem falta? O Lostzilla?

Desse jeito, Keanu pode até arrumar um bico de dedetizador quando se aposentar. Imagino o anúncio: “Keanu Reeves - bom contra máquinas totalitaristas, demônios das profundezas, alienígenas invasores e seres humanos mal-intencionados de toda sorte. Também viajo no tempo em cabines telefônicas, desativo bombas em ônibus em movimento e faço a melhor cara de enfiaram-um-dedo-no-meu-rabo da história do cinema”.

Versátil, né? Se Obama é capaz de consertar o mundo e ainda descansar no sétimo dia, é porque foi Keanu que ensinou.

Mas continuando...

Tem o filho do Will Smith no filme. O personagem dele é insuportável, mas o moleque atua bem. Só que, sabendo que o garoto será o novo Karate Kid, não pude evitar de passar o filme todo esperando ele dar um Golpe da Garça na Jennifer Connelly. Aliás, fazendo aquelas caras e bocas de Maria do Bairro o filme todo, a Jennifer bem que merecia.

O mais legal do filme é o Megazord do Keanu. Produzido especialmente para Klaatu nos estúdios dos Power Rangers em Los Angeles, o bicho é tipo o Ciclope dos X-Men aumentado umas duzentas vezes e melhorado em relação a sua contraparte original, porque não fala. Aliás, “melhorado” é eufemismo – imagine os filmes dos X-Men com Ciclope entrando mudo e saindo calado, e você entenderá o que quero dizer.

No final, Keanu Reeves salva a Terra, Karate Kid abraça a Maria do Bairro, as esferas do dragão voltam pro espaço e a Fox embolsa mais alguns milhões de pessoas que, como eu, chegaram atrasadas no cinema para ver Benjamin Button e tiveram que assistir essa coisa no lugar.

E, para terminar, uma breve retrospectiva da carreira de Keanu Reeves enquanto ele não salva a gente de novo:

Velocidade Máxima:  "enfiaram...

Hardball:  "...um dedo..."

Garotos de Programa:  "... no meu rabo!"

 

2 comentários:

tatiana_zzz disse...

Ah eu gosto do Keanu, manow!
HAUEHUAHEUHAUEHAUHEUAHE
Velocidade Máxima marcou minha adolescência! ^^
E comigo aconteceu o exato oposto: eu saí de casa pra ver esse dos ET's e acabei assistindo BEnjamin Button. Que, aliás, é superbe, beijos. ;D

KarlaDanielle disse...

hsuahsuahsuahsuahsuahsuahsuh
mas eu concordo que essa cara do Keanu é única! é a melhor cara de enfiaram-um-dedo-no-meu-rabo que eu já vi... merece o oscar!!! shaushaushuahsuashuashush