domingo, 10 de maio de 2009

Oasis (parte 1)

 
Há tanto para ser dito sobre os shows do Oasis, mas tanto, que eu nem sei por onde começar. Vou fazer 4 posts enormes, então. Coisa de fã, pura e simplesmente, então esteja avisado.

Parte 1 – Redge-An-Airo

Tudo começou quando os shows no Brasil foram anunciados. Eu sabia que queria ir em pelo menos dois. Em primeiro lugar, pela banda, da qual eu gosto desde 1998, época do lançamento de Be Here Now. Em segundo, pelos amigos que iriam comigo.

Após algumas semanas vendendo meu corpo para pagar os preços exorbitantes dos ingressos, comprei minhas entradas para RJ e SP. Negociei a folga no trabalho e tudo, mesmo sabendo dos riscos. E comecei a me preparar. Mal sabia eu queria seria muito, mas MUITO melhor do que eu pensava.

Trabalhei até dia 6 e no dia 7, cedinho, peguei o ônibus pro Rio de Janeiro. 7 horas e dois acidentes na Dutra depois, cheguei à Cidade Marav... err. Maravilhosa? O Rio é feio bagarai. Para onde eu olho tem montanha ou favela. E viadutos, muitos viadutos, com vista panorâmica para as favelas e os prédios velhos. Sem brincadeiras, o Rio me pareceu uma versão maior do Largo do Arouche.

Mas ok, estou sendo injusto, porque não andei pela Zona Sul e afins, que é onde está a beleza do Rio. Mas olhar para o horizonte e não conseguir ver a linha do horizonte, só morros, era tenso.

Agora, querem saber a melhor? Não deu uma hora que eu tinha chegado ao Rio, já estava sendo assaltado. Sério! Fui recebido pelo meu amigo na rodoviária e pegamos um táxi até a casa dele, que era longe. Chegando lá, o taxista cobrou 50% a mais do que indicava o taxímetro, porque “quando a gente pega cliente na rodoviária, tem que cobrar essa taxa”. Mentira deslavada, claro, mas o cara parecia saído do elenco de Cidade de Deus e, nessas horas, o medo de morrer fala mais alto. Pagamos. Ah, Rio de Janeiro...

Bom, chegando na casa do meu amigo, encontrei as meninas que já estavam hospedadas com ele. Demos um tempo comendo bobagem e brincado com Fumaça, a gata, até dar a hora do show.

Como chegamos cedo, pegamos um lugar bem bom na fila da pista vip. E a área de espera era confortável, tinha grama pra sentar e tudo. Quando entramos, ficamos na segunda e terceira fileiras, o que é realmente ótimo, considerando que não madrugamos na fila nem nada.

Sentimos o clima e ficamos esperando. Faltava pouco.

Esta era a distância a que eu estava
 

Um comentário:

Raphael disse...

mimimi... já disse, horizonte vc não vê em SP, pq pra mim o horizonte é o céu se juntando com o MAR!

volte com tempo pro Rio que sua opinião muda, certeza