ERRADO. Olimpíada é na casa do caralho! No meio do cu do Galvão Bueno!
Para fugir das olimpíadas, o Prefiro pegar pneumonia trará uma série de posts só com pódios de coisas que não têm nada a ver com esporte, essa atividade suadeira e aviltantemente socializante. E para começar:
Os melhores piores programas da MTV que ninguém lembra
A idéia era daquelas "meio bestas mas que podem dar certo": lá pelos idos de 1997, 1998, no comecinho da internet no país, a MTV criou uma sala de bate-papo em seu website e, toda semana, durante meia-hora, transmitia o negócio ao vivo na programação.
Era bom porque: nos primórdios da web, já era uma tentativa de integração entre duas mídias.
Era ruim porque: imagine um bate-papo desses que o Uol tem. Agora imagine 30 minutos do horário nobre tomados por essa asneira. Só não era pior porque o miguxês e seus adeptos ainda não existiam naquela época.
Bloco com desenhos adultos (?) e experimentais (??) da MTV americana, que teve colaborações de gente como Art Spiegelman e ganhou o Emmy. Passava de manhã, tornando-se meio que a opção indie da emissora adolescente para a Sessão Desenho da Vovó Mafalda.
Era bom porque: trouxe para o Brasil animações realmente adultas e experimentais, como Dog-Boy e Aeon Flux.
Era ruim porque: os desenhos às vezes eram tão viajantes, mas tão viajantes, que não faziam sentido. Mas, hey, David Lynch também não faz, e olha onde ele foi parar.
Game-show com João Gordo em que os participantes controlavam dois monstros em joguinhos sangrentos. Tinha participação da ovelha Giselda e foi o debut do boneco Fudêncio.
Era bom porque: tinha humor negro, tosqueiras e João Gordo antes dele ficar chato.
Era ruim porque: João Gordo enrolava muito e pouca gente conseguia jogar a cada programa. Como resultado, nunca participei, mágoa eterna.
Poperô jornalístico que tentava misturar pautas de moda e comportamento com pautas musicais. Era apresentado pela modelo e musa Carolina Sá.
Era bom porque: tinha a Carolina Sá. Do que mais você precisa?
Era ruim porque: como todo programa de “variedades”, praticamente não tinha conteúdo. Passava de sábado à noite, então praticamente não tinha espectadores também.
Apresentado por Astrid e, depois, Soninha (antes de suas aventuras pela Câmara), era uma mesa-redonda com cenário de favela e uma pauta polêmica a cada edição. Tipo o Debate MTV de hoje, mas interessante.
Era bom porque: Soninha sabia conduzir as discussões e os convidados, escolhidos a dedo, realmente permitiam que se tirasse proveito das conversas.
Era ruim porque: Pouquíssimo instruídos pela produção sobre porte televisivo, os convidados atropelavam-se uns aos outros como se não houvesse amanhã.