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terça-feira, 2 de setembro de 2008

Os melhores monstros

Dando continuidade à nossa colaboração com o site Box Fechado (e à minha mania de fazer listas), temos o prazer de apresentar:



E também alguns dos mais bizarros!

Não deixe de baixar ainda o novo podcast sobre a série, do qual eu participei. Link aqui.

Tenho que confessar que ver as pessoas falando de novo sobre Arquivo X, acompanhar as coberturas do novo filme, ler os especiais de revistas e websites, tudo isso foi muito reconfortante para um fã da velha guarda.

Foi como se eu estivesse em 1998 de novo. Valeu, Mulder e Scully, pela viagem no tempo.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Podcast de Arquivo X

Já está no ar o podcast do filme Arquivo X - Eu Quero Acreditar, disponibilizado pelo site Box Fechado. Confira aqui.

Participei como convidado e a gravação realmente ficou muito divertida. Não deixe de ouvir.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Mulder, Scully e os 37 coroinhas

Padre Joe: "I see dead people altar boys"

Acabei não postando minhas impressões do filme de Arquivo X porque todos os blogs e sites de cinema do mundo acabaram por publicar o que eu (e muitos fãs) sentimos. Preferi não chover no molhado.

A favor do filme, posso dizer que ele não é uma porcaria e que tem, sim, seus méritos, como a renovação do conflito entre Mulder e Scully (ela evoluiu, ele não), a boa condução da trama paralela de Scully no hospital, a dinâmica dos protagonistas (mais por causa dos atores do que do roteiro) e os espertos primeiros 30 minutos de filme, que conduzem a história com dignidade antes dela desandar. O resto é resto.

Mas existe algo que poucas pessoas apontaram e que, ontem, ao gravar o podcast com a turma do Box Fechado (disponível depois do dia 15), eu acabei reparando no quanto me incomoda.

Padre Joe, o vidente da trama, é um religioso que, nós descobrimos logo no começo, molestou 37 coroinhas. Isso mesmo, TRINTA E SETE coroinhas.

Minha gente, COMO ALGUÉM MOLESTA 37 CRIANÇAS SEM SER DESCOBERTO?? É um recorde pedófilo!! Padre Joe nas Olimpíadas da China!!

Isso sem falar que, pra ter abusado de 37, ele deve ter ficado uns 20 anos molestando um atrás do outro pra dar tempo de molestar todo mundo.

Além disso, como alguém que molesta TRINTA E SETE CRIANÇAS (dá três times de futebol gente, mais os técnicos e um galvão bueno) pode posar de mocinho num filme? Pior, pode dizer que recebe visões de Deus?? Nem em Arquivo X Deus seria tão complacente com uma criatura dessas! Porque se ele tivesse molestado duas, três, até dava pra culpar a doença, mas TRINTA E SETE, é porque o cara já era total malandrops!

(37 abusos deve ter sido tipo idéia do sobrinho do Chris Carter pra deixar o roteiro "mais legal")

Afe!

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Arquivo X e os bons tempos


Hoje é dia de ver Arquivo X no cinema.

Arquivo X é a série que marcou a infância de todo mundo que cresceu nos anos 90. Quem não gostava, fazia o possível para ficar fora da ondinha, e quem gostava, se reunia no intervalo da aula para falar dos episódios.

Cada um tinha sua preferência: tinha gente que assistia por causa dos ETs, outros que assistiam por causa do possível romance entre Mulder e Scully e até gente que via por causa da sanguinolência mesmo.

Eu assistia por causa do medo.

Quando eu era pequeno, achava o máximo assistir aquelas matérias sobre alienígenas no Fantástico e depois ir pra cama morrendo de medo. Era meio masoquista. Com Arquivo X, era a mesma coisa: eu adorava ver os aliens, os monstros mutantes, os assassinos bizarros. E nunca conseguia dormir depois. Mas, dammit, era muito bom.

Você lembra de Eugene Tooms ("Assassino Imortal")? Dos freaks de "A Fraude"? Das criancinhas malignas de "Projeto Litchfield"? E de criminosos nada paranormais, mas totalmente malucos, como Duane Barry e Donnie Pfaster?

Ontem mesmo assisti um episódio da segunda temporada, Os Calusari, que mistura infanticídio, ocultismo, magia negra, suásticas e exorcismo! E o melhor de tudo: é BOM!

E o que dizer dos coadjuvantes? Garganta Profunda, Skinner, Mr. X, Alex Krycek, os Pistoleiros Solitários... e, é claro, o inesquecível Canceroso.

É por essa turma toda que eu vou ver Arquivo X - Eu Quero Acreditar. Pela nostalgia. Pela lembrança de uma década em que o trash ficou legal e em que o bizarro virou cultura pop. Pelos bons tempos de assistir seriados dublados na Record, enrolado no cobertor e comendo pipoca, sem saber em que horário eles iam passar na semana seguinte. Pelo fascínio infantil de estar acessando o misterioso e o fantástico pela tela da TV.

Por saudades de um tempo em que os ícones maiores da TV eram dois nerds obcecados e sem vida social.