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segunda-feira, 14 de julho de 2008

A prova do crime


E mais alguns pontos marcantes da Flip:

- Maitê Proença correndo desembestada ao lado da fila de autógrafos para o Gaiman, vestindo um véu na cabeça e com um cameraman indo atrás.

- As ruas de Paraty, que são completamente desniveladas (tipo trilha de montanha mesmo) e feitas com pedra sem polimento. É praticamente impossível andar sem olhar para baixo. Quando chove, então, aquelas pedras viram uma armadilha mortal.

- Machado de Assis, versão estátua viva, sendo enxotado da ponte, sob os flashes dos fotógrafos e as palmas dos visitantes.

- Também na fila de autógrafos, o insólito caso dos cachorros que resolveram fornicar e acabaram enganchados. Não, você não leu errado. Ficaram enganchados, de modo que, na tentativa de desenganchar, ficaram meio bunda com bunda, com o dito cujo do macho tendo que fazer uma desconfortável curva de 180º para se adaptar à posição. Deu dó, mas foi engraçadíssimo, principalmente quando outros cachorros que estavam em volta resolveram participar da festa e começaram e encoxar o casal.

terça-feira, 8 de julho de 2008

Neil Gaiman e eu, uma fotonovela

É brinks, galere!

Eu: Neil, oh my god, it's really you, I just wanna say I love your work, and reading Sandman was really a mind-blowing experience for me, and I felt I could relate so much to Anansi Boys and, oh my god, I can't believe you're here, could you sign this book for me, I mean, if it's not a problem, 'cause I'm such a huge fan…


Neil Gaiman: Wôt?

Neil Gaiman: Oh… I see… just give me the damn thing


Neil Gaiman: Here… now, get lost!


Eu: Thank you, thank you so much, now if I could just stand next to you so they could take a picture…
Neil Gaiman: All right, just don't touch anything

domingo, 6 de julho de 2008

Neil Gaiman na Flip


Se você não esteve fora do planeta Terra nas últimas duas décadas, deve saber quem é Neil Gaiman. E deve saber que ele é super famoso, que escreveu Sandman, que é autor dos roteiros de filmes como Mirrormask e Stardust, que ganhou inúmeros prêmios de porte (como o Eisner) por seu trabalho. Isso tudo eu já sabia também.

O que eu não sabia é que Neil Gaiman era uma das pessoas mais carismáticas, gentis e atenciosas que há de se ver nesse mundo.

Sentado numa cadeira na Tenda de Autógrafos da Flip, Neil Gaiman atendeu umas 600 pessoas e deu pelo menos o triplo disso de autógrafos (já que cada um ia com um monte de livros pro homem assinar).

Saiu de lá exausto, coitado, mas sem deixar de atender ninguém. E sem nunca fazer cara feia ou ser grosseiro. Aliás, pelo contrário: Gaiman não negou sorrisos, abraços, apertos de mão e fotos (muitas fotos!) para quem pediu. No fim, saiu com o mesmo sorriso maroto de quando entrou.

E eu, depois de oito horas no ônibus para chegar a Parati, três horas de sono numa pousada escabrosa e quatro horas no sol na fila de autógrafos, tive meu momento com o Gaiman.

Durou segundos, mas a experiência foi para a vida.

Pegar autógrafo de um fulano que você mal conhece é uma coisa. Pegar autógrafo de alguém que você admira, alguém cujo trabalho te toca de alguma maneira, é outra completamente diferente.

Saí de lá feliz da vida e faria de novo.

“Victor, bons sonhos”, ele escreveu no meu livro.

Pode ter certeza que eles serão, Neil.