sábado, 28 de fevereiro de 2009

Beyblade

 
Conversa surreal do dia:

Jessie diz:
eu briguei com meu primeiro namorado pq ele quebrou minha beyblade
: Luciana : diz:
sua o q?
Victor diz:
AHEAUEHAEUAEHAUEAHEAUEHAEUAEHAUEAHEUAEHAUEAH
Jessie diz:
beyblade
Victor diz:
RI ALTO
raphael. diz:
ahuahuhauhaahu
Jessie diz:
eu tinha 10 anos ok

E o melhor é que, muito tempo depois de ter passado, o assunto fez um retorno triunfal:

Jessie diz:
só conheci uma sogra ._.
Jessie diz:
e ela veio pedir desculpa por ele ter quebrado minha beyblade

Beyblade, para os 99,9999999999% da humanidade que não sabem, são uns piões japoneses que estrelavam um desenho na linha de Pokemon.

O mundo nunca deixa de me surpreender.
 

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Câmera escondida?

 
Devo dizer que acho perfeitamente normal e totalmente não-irônico que o prédio da Telefonica PEGUE FOGO enquanto metade de São Paulo agonize embaixo d'água.

Tão normal como seria Paris Hilton ganhar um prêmio de moçoila mais casta, ou Amy Winehouse estrelar uma campanha contras as drogas, ou os Guns N'Roses serem publicamente reconhecidos pela rapidez com que trabalham.

Ou ainda tão completamente aceitável como Lacraia sair na capa da Playboy, Tiririca virar professor de português ou Michael Jackson fazer propaganda de dilatador nasal.

Às vezes acho que o mundo é uma câmera escondida do Topa Tudo Por Dinheiro.

Ivo Holanda, grande mestre: "Tão normal quanto Angela Bismarchi dizer que é virgem"
 

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Abs. my ass

 
Todo mundo tem alguma merdinha cotidiana que odeia em silêncio. Eis a minha: “abs”.

Você não sabe o que é abs? Eu explico. Abs é aquele cocozinho que paira sobre os nomes de quem escreve e-mails gigantescos explicando por que não pode te ajudar com o que você precisa, mas tem preguiça de digitar 4 letras a mais para escrever “Abraços”.

E aí fica aquele trequinho lá: “Abs., Maria”. “Abs., Marcos”. “Abs., Luiz da Confeitaria”. Você recebe e fica imaginando que porra é essa que não é uma palavra. Não é uma saudação formal nem informal. Não é nem uma porra de uma abreviação verdadeira! Podia ser “abdominais”, “absurdos”, “abastados”, “abestalhados” – esse último muito apropriado pra quem usa esse negócio.

Às vezes as 4 letras que faltam seriam compensadas com folga se o cara não colocasse que é “Gerente comercial, Departamento de Vendas, Repartição B, Cubículo 37, Se você ver a samambaia, foi muito longe”. Ninguém tá pouco se fudendo mesmo, economize o teclado. Mas nããããão né? O nome, cargo, manequim e número do sapato são essenciais né? Não dá pra mandar e-mail sem. Mas “abraços”? Ai, tô sem tempo, vai abs. mesmo.

Não há justificativa para abs. Quem usa diz que é prático. Prático é um dos Três Porquinhos, meu filho, abs. é a putaquepariu.

A justificativa verdadeira é que ninguém quer ser formal demais para dizer “obrigado” e nem informal demais para dizer “abraços”. Aí vai um híbrido, uma deformidade genética da língua portuguesa que vai do nada ao lugar nenhum em três letras e um ponto final.

Fico realmente revoltado. Acho desrespeito para com o cidadão trabalhador que trabalha trancado numa sala com o Outlook Express e tem que ler essas aberrações em forma de saudação. Imoral, minha gente, imoral.

Quando eu tiver minha própria empresa, responderei todos os e-mails com “abs” dizendo: “Absalom pra você também!”.
 

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Jason is back, baby!


Hoje eu fui ver Sexta-Feira 13, o remake. Na inviabilidade de achar alguém pra ir comigo, fui sozinho. E ok, confesso que eu esperava mais, mas não deixei de sair do cinema satisfeito. Jason é vida!

Comecei a gostar de filmes de terror nos bons tempos de Cine Trash, da Band. Antes disso, porém, quando eu era mais pequeno, já ficava espiando as capas dos VHS de terror sempre que ia na locadora alugar fita de videogame. Era o máximo! Eu ia pra seção de terror com o Donkey Kong nas mãos e ficava lá espiando os Faces da Morte, Horas do Espanto, Amityvilles e afins que pipocavam nas prateleiras.

Eu lembro inclusive de uma fita chamada Autópsia que era, pura e simplesmente, a filmagem de uma autópsia real, feita para fins acadêmicos, mas lançada em vídeo para fins capitalistas. A capa trazia a defunta peladona e o carinha com o bisturi em riste. Essa fita, devido à absoluta falta de noção da locadora, ficava do lado do caixa, e aí eu sempre dava uma espiadinha enquanto a atendente afro-ruiva registrava meus pedidos.

(A atendente afro-ruiva, inclusive, fazia uma cara de cu espetacular quando me pegava olhando pra tal fita. Ela sumiu depois de um tempo, mas jamais esquecerei sua impagável expressão que misturava ódio, desprezo e amargura-de-estar-aqui-atendendo-adolescente-enquanto-minha-carreira-de-modelo-atriz-e-manequim-não-decola.)

Mas voltando. Eu adorava que, nos anos 90, os filmes de terror dos anos 80 ainda não eram cults o suficiente pra ficar aparecendo em listinha de revista teen. Jason era coisa de gente feia e mal-lavada. Era quase socialmente condenável, pelo menos na minha visão de guri de treze anos. Talvez por isso fosse tão legal ver Cine Trash escondido, e depois o TV Terror. Assistir chacina carnavalesca era minha subversão adolescente.

Daí que, depois de anos vendo aqueles filmes com assassinos mascarados e mortes sangrentas, de repente me vi carente dessas produções. Nada bom do gênero slasher foi feito dos anos 90 pra frente. Pânico é uma bosta completa, sorry, e os genéricos também. A única coisa digna de nota foi Halloween H20, que trouxe Michael Myers, o maior de todos, em boa forma.

E agora temos esse Sexta-Feira 13 novo, com peitos de fora, mortes sangrentas e tudo mais a que temos direito. Não é tão bom quanto os filmes velhos e tem alguns absurdos (Jason usando arco e flecha? Q), mas no geral, vale a sessão.

E me lembra os bons tempos que eu passei debaixo das cobertas vendo o velho Jason apunhalando, esfaqueando, empalando, decapitando com socos, enforcando com arame farpado, esmagando crânios com as mãos, atravessando estômagos com o braço, arrancando corações na unha e tudo mais que a galera gosta.

Bem-vindo de volta, Jason!

Jason analisa a nova safra: “Crianças japonesas, zumbis que correm, uma bruxa que não aparece... ai minha paciência”

 

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Tesouros

 
Essa semana tirei uma foto de nerdices diversas que tenho guardadas aqui em casa para colocar no orkut. Foi tudo: pôsteres, DVDs, livros... até minha caricatura que eu ganhei na formatura da faculdade.

Tem muita coisa rara ali, do tipo que eu pretendo guardar pra vida. Por exemplo, o exemplar de Mesa Para Dois, de Fábio Moon e Gabriel Bá, autografado por eles em um bar de São Paulo meses antes dos dois ganharem os maiores prêmios dos quadrinhos 
mundiais.

Ou o Sandman autografado pelo próprio Neil Gaiman, o qual eu fui até Paraty (RJ) pra conseguir, em pleno caos da Flip. Ou os meus South Parks, que eu comprei um a um numa loja de colecionáveis, torcendo para que não esgotassem antes de eu completar a coleção.

Mas acho que, de todos os itens, o mais valioso é o pôster do Garbage. Não valor monetário, que deve ser baixo, mas sentimental.

Explico: quando me tornei fã do Garbage, a banda estava na crista da onda. Seu segundo álbum tinha sido indicado ao Grammy, eles eram responsáveis pela nova trilha de James Bond, Shirley Manson aparecia nas capas das principais revistas musicais... foi a época dourada da banda.

Por isso a espera pelo Beautifulgarbage, o terceiro álbum, foi tão agoniante. O mundo inteiro queria saber o que eles fariam em seguida. E, quando o álbum saiu e não era nada do que ninguém esperava, muita gente ficou meio perdida e muito órfã daquela banda pop que dominava as rádios dos anos 90. Inclusive eu.

Corta para dezembro de 2001, no dia em que eu, tranqüilo, andava pelo calçadão da minha cidade à procura de um presente de amigo secreto. Entrei numa loja de CDs qualquer e, de repente, vi o pôster do Beautiful pendurado na parede. 

Pirei legal na hora. Toda minha paixão pelo Garbage bateu forte, e eu só sabia que precisava ter aquele pôster. PRECISAVA.

Pedi pro atendente da loja. Ele falou que não podia me dar isso, que só o dono podia permitir, e o dono não tava, e blá blá blá. Eu insisti e, vendo que não ia dar jogo, parti pra barganha.

Eu: “Olha, se você me der o pôster, eu compro alguma coisa dessa loja”

Ele: “O que você compra?”

Eu: “O que você tem de bom?”

Ele: “Bom, a gente tá com o CD novo da Ivete San...”

Eu: “EU COMPRO!”

E comprei mesmo. E assisti feliz (e quase babando) enquanto ele tirava o pôster daquela parede e enrolava pra mim.

Juro pra vocês, saí daquela loja cantando. Esqueci completamente das críticas ao terceiro disco e só fiquei feliz, muito feliz, de estar com o pôster dele nas mãos. Voltei a ser o moleque deslumbrado que assistiu o vídeo de “Push It” na MTV pela primeira vez pulando na sala.

Levei o pôster pra casa e deixei ele na minha parede por muito tempo. Hoje, como ele está um pouco machucado nas bordas, guardo enrolado. Volta e meia, ainda abro pra olhar.

E meu amigo secreto daquele ano ficou com o CD da Ivete. Acho que o bichinho nunca saiu do plástico... mas fazer o que né, não dá pra fazer omelete sem quebrar os ovos.

 Minhas nerdices: o pôster é o que tem essa flor bem gay
 

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Interrogações

Não é maravilhoso quando você acorda todo disposto, dispensa o carro e resolve ir andando até o restaurante, chega lá, pega o prato e a primeira coisa que você vê é uma aranha andando na comida?

E não é revoltante quando você não dá piti, não é mal-educado, não se estressa, não desiste de comer no lugar e, assim mesmo, não ganha nem um suquinho de graça?

Poxa, a aranha tava andando na casquinha de siri e eu não ganho nem um presentinho por não contar pra ninguém? Como assim, Brasil?

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Paixões sexuais

 
Dica da semana
:
"Como evitar que o jovem sofra com as paixões sexuais", de Josh McDowell.

Vi um cara lendo no metrô e precisei vir aqui compartilhar com vocês.