domingo, 31 de maio de 2009

Como vender chuveiros

Então você tem uma empresa que fabrica chuveiros, vai participar de uma das maiores feiras de construção do país e não sabe como fazer seu estande bombar?

Não se preocupe, a Lorenzetti ensina:

1. Coloque a imagem de uma mulher pelada no estande


2. Coloque a imagem de uma criança pelada no estande


3. Coloque a imagem de um velho pelado e sentado num banquinho no estande


4. SUCESSO! Se isso não fizer seu estande ser o mais ridicularizado comentado da feira, nada mais fará

Repare nos seios masculinos. Os seios masculinos são a cereja do bolo.

domingo, 24 de maio de 2009

Wii have fun

Hoje eu regredi aos 12 anos de idade. O pai da minha amiga veio me buscar para eu ir na casa dela jogar videogame. Chegando lá, jogamos até cansar e comemos pipoca e cachorro-quente. Na volta, meu pai foi buscar.

Mas foi foda. Videogame é coisa linda de deus e quem discorda é chato e mal-amado.

Fora que eu tive a chance de ter a seguinte conversa:

Mãe da amiga: Nossa Victor, como você emagreceu!

Eu: Obrigado!

Mãe: Foi o quê? AIDS?

Eu: Ahm... não...

Mãe: Drogas?

Eu: Ahn...

Mãe: Porque se for droga, me fala qual é, que eu preciso emagrecer também.

Sempre uma alegria, falar de substâncias ilícitas com as pessoas que pariram seus amigos.

Outras coisas importantes que eu aprendi jogando Wii Sports:

- No boliche, jogar a bola em direção ao teto é uma boa tática para conseguir strikes

- No boxe, a melhor estratégia é sacudir os braços freneticamente, meio que encarnando o boneco Lango Lango

- No golfe, tome o tempo que precisar: tente uma tacada, duas, três, vinte e cinco, enfim, quantas forem necessárias até acertar a bolinha

- No tênis, mexer seu personagem como se fosse um bezerro com labirintite, mesmo se a bolinha ainda está longe, é um bom método para distrair seu oponente

Enfim, tardes de videogame ruleiam. Se você não lembra como é isso, compre um Wii, desmarque todos seus compromissos para o fim de semana e seja feliz.

Videogames, fazendo as pessoas felizes since 1977

sábado, 16 de maio de 2009

Cinemax

Acho tãããão chato quando você tá zapeando os canais de madrugada e passa sem querer nos filmes pornôs do Cinemax...

Sério, Cinemax, acordar os pais com o êxtase do orgasmo alheio não é legal...

Shut up, bitch

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Vampiro brasileiro vai morrer de pneumonia

 
Deu no UOL: Chico Anysio está com pneumonia!


Será que ele prefere pegar pneumonia e morrer a continuar na geladeira da Globo?
 

domingo, 10 de maio de 2009

Oasis (parte 4)

 
Parte 4 – O show de São Paulo


Chegamos na fila às 15h e pouco. O show era às 22h e os portões abriam sabe-se lá que horas. Estávamos até que adiantados (não tanto que alguns amigos que chegaram de manhã ainda, para ficar na frente), mas não podíamos entrar de imediato, pois ainda esperávamos pessoas.

Ficar parado na avenida do Parque do Anhembi é uma experiência singular. Pudemos ver a fauna de pessoas entrando para o show, que ia dos indies aos pais com filhos, dos normais aos nerds com camisa do show de 1998.

Outra coisa interessante que vimos foi a Polícia Militar realmente PRENDENDO um cambista, no que deve ser um episódio raro na história da corporação. E o policial fez o serviço completo: deu bronca na turminha que estava falando com ele, deu bronca nos seguranças do evento e fez todo o showzinho para assustar os outros que estavam em volta.

Quando o último elemento do nosso grupo chegou, já passava das 18h. Mas nem foi ruim: peguei um lugar bem bom, umas 10 fileiras atrás da grade (lembrem-se que eram 35 mil pessoas, então 10 fileiras atrás da grade tava ótimo). Além disso, antes do show, encontrei várias pessoas legais bagarai que eu ainda só conhecia pela internet.

Aí começou o que eu mais temia: chuva. Eu jurava que ia dar a mesma sorte que no show do Radiohead, quando todo mundo previu chuva e ela nem caiu. Mas não, dessa vez os metereologistas estavam certos: começou a chover gelado e com vento no Anhembi e eu lá, de camiseta e calça jeans.

Quando o Cachorro Grande entrou, a chuva ficou bem mais forte. Comecei a me molhar de forma bem tensa e cheguei a cogitar comprar uma capa de chuva pelo absurdo preço de R$ 10. Mas mantive minha dignidade e fiquei lá, com os R$ 10 molhando no bolso.

O Cachorro conseguiu duas proezas: 1) fazer um show melhor que o do Rio e 2) atingir o cúmulo da honestidade. Palavras exatas do vocalista Beto Bruno, no final do show: “gente, vocês só têm que agüentar mais três musiquinhas”. Isso mesmo, “agüentar”. Era o que estávamos fazendo oras. Agüentando com boa vontade, mas agüentando. Cachorro Grande tem o meu respeito.

Aí acabou o show e, graças à minha santa aquerupita, a chuva parou. Quando o Oasis entrou, ainda rolava uma água, mas depois ela cessou definitivamente. Isso porque, para o horário, estava prevista tempestade com raios. Chupem, meteorologistas.

O setlist foi o mesmo que no Rio, claro. Mas é uma pena, porque os fãs se esforçam mesmo: levaram até uma faixa pedindo Gas Panic!, que é nada menos que minha música preferida do Oasis. Mas não rolou, para minha tristeza.

Em compensação, tivemos um Oasis muito mais interativo. Liam jogou não uma, mas duas meias-luas (se eu estivesse um metro para trás, tinha chances de ter pego uma), e ele e Noel não paravam de mandar beijinhos e piscadinhas para a platéia.

No geral, a grande diferença entre os shows do RJ e de SP é que, em SP, todas as músicas foram cantadas pela platéia, sem exceção, e o pessoal pulou mais. A força da platéia fez diferença, porque o show acabou ficando mais deslumbrante, mais hipnótico. Me acabei em Slide Away e Morning Glory, de novo. E The Importance of Being Idle foi simplesmente sensacional.

Quando eles saíram depois do primeiro final, a platéia fez algo inesperado e lindo: começou a cantar em coro o refrão de Don’t Go Away, um dos singles do álbum que o Oasis mais renega, o Be Here Now. Durou pouco, mas foi mágico, mesmo. Tive que ouvir a música em casa depois.

Quando a banda voltou, o coro de fãs pediu Whatever, um single sem álbum. Noel fez graça: “esse é o nosso show, quem decide o que a gente vai tocar somos nós, não vocês”. E começou Don’t Look Back In Anger, que foi decididamente melhor que no Rio, principalmente por causa das 35 mil vozes cantando junto.

Pra terminar de destruir, o final matador: Falling Down, Champagne Supernova e I Am The Walrus. Perfeito.

No geral, eu tenho dito para as pessoas que eu achei o show do Rio melhor, mas agora, relembrando tudo, fica difícil escolher. Os dois foram absurdamente ótimos. Até a voz do Liam parece que melhorou só para o Brasil. E olha que a voz do Liam tá tensa já não é de agora.

Para terminar a noite, depois de socializar forte (mas rápido) com os amigos no pós-show, eu e outros dois oasers saímos vagando pela avenida em busca de um táxi que nos levasse ao metrô. Depois de subirmos num táxi em que o motorista nos fez descer porque era “mais fácil chegar lá a pé” (não era), achamos um bendito que topou fazer a corrida. E ele era tão gente fina que até comentou: “foi bom o show hoje né, do Oásis”. Sim, meu amigo, show do Oásis foi foda.

Do táxi para o metrô, do metrô para o último trem da CPTM no sábado. Foi em cima da hora, mas deu. E era o começo do fim de alguns dos dias mais felizes da minha vida.

Ahhh, foi bom demais. Quem foi, sabe. Não tenho mais o que falar aqui. Oasis é eterno.

Oasis, part of the masterplan
 

Oasis (parte 3)

 
Parte 3 – De volta à Paulicéia


Chegamos do show do Rio mortos, é claro. E aí, como não temos noção das coisas, fomos dormir às 2h30 pra acordar às 5h30 e pegar o ônibus de volta para SP.

Eu mal tive tempo de ficar no Rio de Janeiro, mas a verdade é que o lugar nem fazia diferença. O que importava era estar com aquelas pessoas, ali, juntas, compartilhando aquele interesse comum. Então todo o pré e pós-show foram essenciais para a experiência.

Por isso que a viagem de 6 horas de volta pra SP não foi tão chata, e por isso que, mesmo dormindo pouco e com os joelhos dobrados (os colchões do mundo não estão preparados para mim, fato) na noite do dia 7 pro dia 8, eu fiquei muito feliz o tempo todo.

Eu e meu amigo que me hospedou no Rio chegamos na minha casa, na sexta-feira, por volta das 16h30. Demos a sorte de um encontro marcado para a noite ter miado, porque estávamos mortos. Fomos dormir cedo e só acordamos 12 horas depois, no dia do outro show.

Só fui descobrir isso depois, mas Noel curtiu o show no Rio. Direto do blog dele:

These gigs just keep getting better and better. I didn't think we could top Peru, Argentina and Chile but fuck me, last night was easily up there with the best nights EVER! Amazing crowd. I suppose one should expect nothing less from Brazilians, but still - "well done".

Well done pra vocês também, Noel. Showzaço. E faltavam poucas horas para o próximo.

Ache-me na platéia e ganhe uma paçoquinha

(obs.: foto roubada do orkut de não sei quem)

Oasis (parte 2)

 
Parte 2 – O show do Rio


Antes de Oasis, teve a abertura de Cachorro Grande, que pode ser resumida em uma palavra: honesta. Conscientes de que eles não eram as estrelas ali, os cachorros fizeram um show rápido, forte e com várias músicas conhecidas. Não foi ruim, e até que entreteu bastante. Melhor parte foi Samuel Rosa, do Skank, subindo ao palco no final para cantar duas covers dos Beatles com a banda.

Aí acabou a cachorrada e era a hora da verdade. Com um setlist definido e intocável há muito tempo, a gente já sabia o que ia ouvir e até a ordem em que ia ouvir. Mas não fazia diferença, mesmo.

Rock’n Roll Star abriu o show. Ver pela TV o Liam posando para os fãs na ponta do palco é uma coisa. Ver ao vivo é outra. Deu para olhar nos olhos de Liam Gallagher, ver suas órbitas girando e examinando cada pedaço da platéia. Enquanto isso, o irmão mais velho Noel, o guitarrista Gem e o baixista Andy faziam seu serviço com precisão, e oito mil pessoas cantavam em coro que “toniiiiiight, I’m a rock’n roll star!”. Foda.

Lyla foi perfeita, com o baterista mothafucka Chris Sharrock chegando a tocar com as mãos por alguns instantes. E que linda é a marcha dessa música ao vivo. The Shock of The Lightning foi a primeira das novas, uma das melhores do disco de 2008, Dig Out Your Soul. Não fez feio ao vivo.

Cigarettes & Alcohol foi outra cantada em uníssono, seguida pelo primeiro momento mais silencioso do show, The Meaning Of Soul. Eu não gosto muito dessa música, então aproveitei para tirar fotos. Fiz isso depois no show de São Paulo também. Sorry, Gallaghers, essa música não desce pra mim.

To Be Where There’s Life, outra nova, é perfeita ao vivo. Gritar junto com o Liam “Dig out your soooooouuuuullllllll, cause here we go!” é uma experiência única que eu recomendo seriamente. Nessa faixa, o tecladista Jay Darlington, também conhecido como Jesus Cristo, mostra a que veio.

Depois teve o primeiro momento Noel do show. Liam sai do palco e o irmão mais velho canta Waiting For The Rapture, uma faixa ótima do novo disco, que fez todo mundo pular no solo. Em seguida, ele entoa The Masterplan, lado-b da fase áurea do Oasis. Todo mundo conhece e todo mundo canta junto, é um dos pontos altos do show.

Jesus Cristo Jay Darlington e Noel Gallagher

Liam volta para tocar composição sua, Songbird, que também não está entre minhas preferidas. Mas está entre as de muita gente, e o coro é forte. Talvez por a música ser dele, Liam agradece mais que de costume. Bonito.

Em seguida, entra Slide Away, faixa demolidora do primeiro álbum. Não há como não cantar essa música. Não foi single, mas está entre as faixas indispensáveis desse disco. A performance é intensa, emocionante, carrega o público junto. Todo mundo canta a plenos pulmões.

Morning Glory, faixa título do meu álbum preferido do Oasis, vem em seguida. É outra pra destruir gargantas gritando “weeeeelllllll, what’s the story, morning glory”. E aí vem Ain't Got Nothin', outra nova, muito pouco cantada no Rio. Estranho, porque também é bem boa.

The Importance Of Being Idle é uma das minhas favoritas de todos os tempos do Oasis. Noel destrói qualquer um nos vocais e, principalmente, na letra dessa música. “I can’t get a life if my heart’s not in it” – ah, Noel, quem me dera…

Então, I’m Outta Time abre espaço para o mágico primeiro final. Wonderwall, a música mais famosa de todas, é cantada em alto e bom som pelo público, em momento catártico. Supersonic, uma das melhores performances do show, é outra muito cantada. A apresentação acaba e, poucos minutos depois, a banda volta para o bis.

Don’t Look Back In Anger, em que Noel deixa a platéia cantar os refrões sozinha, é emocionante. Lembro de ouvir essa música no repeat, no meu quarto, quando comprei o CD. O piano, a letra, o vocal, tudo muito perfeito, no álbum e no show. Parabéns, Noel.

A minha faixa preferida do CD novo por muito tempo, Falling Down, entra em seguida. A versão é boa, mas a de São Paulo foi melhor, e mais cantada também. Daí vem a apoteose. Champagne Supernova, uma das melhores músicas dos anos 90, continua tão boa como na época em que foi feita. Linda, emocionante, pesada. Saudades dos meus 12 anos...

Para terminar tudo, uma cover dos Beatles, I Am The Walrus. É ótima, mas, com a obra que o Oasis tem, acho um desperdício tocar música dos outros. Podiam dar espaço para Live Forever, que foi pedida durante o show inteiro, mas não rolou.

Última imagem marcante: Liam com uma bandeira do Brasil na cabeça. É meio clichê quando vamos em vídeo, mas ao vivo dá para sentir melhor a simbologia daquilo. Valeu, Liam.

Foi um show realmente muito bom, catártico. Saí suado, cansado, doído, mas não me arrependo de nada, nem por um momento. Valeu tudo pelo Oasis, até o assalto. E eu ainda estava só na metade...

You gotta make it happen - e eles fizeram

Oasis (parte 1)

 
Há tanto para ser dito sobre os shows do Oasis, mas tanto, que eu nem sei por onde começar. Vou fazer 4 posts enormes, então. Coisa de fã, pura e simplesmente, então esteja avisado.

Parte 1 – Redge-An-Airo

Tudo começou quando os shows no Brasil foram anunciados. Eu sabia que queria ir em pelo menos dois. Em primeiro lugar, pela banda, da qual eu gosto desde 1998, época do lançamento de Be Here Now. Em segundo, pelos amigos que iriam comigo.

Após algumas semanas vendendo meu corpo para pagar os preços exorbitantes dos ingressos, comprei minhas entradas para RJ e SP. Negociei a folga no trabalho e tudo, mesmo sabendo dos riscos. E comecei a me preparar. Mal sabia eu queria seria muito, mas MUITO melhor do que eu pensava.

Trabalhei até dia 6 e no dia 7, cedinho, peguei o ônibus pro Rio de Janeiro. 7 horas e dois acidentes na Dutra depois, cheguei à Cidade Marav... err. Maravilhosa? O Rio é feio bagarai. Para onde eu olho tem montanha ou favela. E viadutos, muitos viadutos, com vista panorâmica para as favelas e os prédios velhos. Sem brincadeiras, o Rio me pareceu uma versão maior do Largo do Arouche.

Mas ok, estou sendo injusto, porque não andei pela Zona Sul e afins, que é onde está a beleza do Rio. Mas olhar para o horizonte e não conseguir ver a linha do horizonte, só morros, era tenso.

Agora, querem saber a melhor? Não deu uma hora que eu tinha chegado ao Rio, já estava sendo assaltado. Sério! Fui recebido pelo meu amigo na rodoviária e pegamos um táxi até a casa dele, que era longe. Chegando lá, o taxista cobrou 50% a mais do que indicava o taxímetro, porque “quando a gente pega cliente na rodoviária, tem que cobrar essa taxa”. Mentira deslavada, claro, mas o cara parecia saído do elenco de Cidade de Deus e, nessas horas, o medo de morrer fala mais alto. Pagamos. Ah, Rio de Janeiro...

Bom, chegando na casa do meu amigo, encontrei as meninas que já estavam hospedadas com ele. Demos um tempo comendo bobagem e brincado com Fumaça, a gata, até dar a hora do show.

Como chegamos cedo, pegamos um lugar bem bom na fila da pista vip. E a área de espera era confortável, tinha grama pra sentar e tudo. Quando entramos, ficamos na segunda e terceira fileiras, o que é realmente ótimo, considerando que não madrugamos na fila nem nada.

Sentimos o clima e ficamos esperando. Faltava pouco.

Esta era a distância a que eu estava
 

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Diaba

 
Daí que hoje eu estava no Google Images procurando por "sistema nervoso parassimpático" (pois é...) e me apareceu isso:


Depois não consegui trabalhar mais, de vontade de ler o negócio...

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A propósito, estou embarcando em algumas horas para o Rio de Janeiro só para ver o show do Oasis. Sou fã, e como é bom ser fã de qualquer coisa, não? Depois eu conto tudo aqui.