quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Show do Little Joy - ao vivo

Nesse momento o Victor deve estar próximo ao Clash, para ver o show da sensacional (pra mim, é claro) banda Little Joy - formada por Fab Moretti, Amarante e Binki. Como o meu celular é VIVO e o dele também, fiquei responsável por ser a parte que perde o show e coloca no blog tudo que ele for me mandando por mensagem - fazendo assim a cobertura ao vivo.

Bom, é isso. espero que dê certo e que o Vic goste.

Annnnnnd... there we go:

21:05 - Cheguei agora no clash... Cidadão Instigado manda um som pesado.

21:09 - Decoração de arte de rua, pop art no telão, gostei do lugar.

21:12 - Cidadão Instigado mistura rock, eletrônico e Sérgio Reis... Master.

21:18 - Não sei o nome da música atual do Cidadão Instigado, mas a bateria galopante é ótima.

21:26 - Caraleow, lembrei quem Cidadão Instigado parece... Zé Ramalho!

21:32 - Acabou Cidadão Instigado. Não é minha nova banda preferida, mas gostei.

21:33 - Apareceu no telão: "Paul is undead". Hahaha.

21:39 - Não vou gritar Amarante delícia ok tati? Quem sabe pra Binki.

21:43 - Para onde eu viro tem clone do Los Hermanos.

21:47 - Será que se eu gritar Anna Júlia os Los Hermanos em volta me batem?

21:50 - Reza a lenda que daqui 10 minutos eles entram.

22:01 - É, não entraram.... (e uma mensagem em vazio. deve ser a decepção).

22:02 - Agora que vi que como imprensa posso ir ao mezanino. Meh, estou a três metros do palco, é bem melhor aqui.

22:06 - Hallelujah tocando e o povo cantando.

Começa o show...

22:09 - Little Joy no palco.

22:12 - Play the part... Binki fazendo "uuuh" me derrete.

22:16 - The next time around. Todo mundo cantando junto.

22:19 - How to hang a warhol. Galera gritando alucinada.

22:23 - No one's better sake. E agora Fab falando que São Paulo é maravilhosa.

22:25 - Unattainable. Meiguice define.

22:31 - Shoulder to Shoulder e With Strangers. Amarante arrebatando Corações.

22:35 - Keep me in mind. Momento rocker do show, morri.

22:39 - Fab diz : agora uma besteira - ttal (victor abreviou e eu nem sei o que é **UPDATE: era 'total') eu vou cantar.

22:41 - Fab diz: cantei! cantei! consegui!

22:43 - Música nova lembra strokes do 3º álbum

22:50 - Don't watch me dancing traz o clube abaixo.E Fab vem tocar pertinho de nós.

22: 50 - E agora o bis.

22:53 - Amarante sozinho, concentrado e tocando evaporar. E todo mundo canta junto.

23:11 - Brand New Start termina o show com geral pirando e cantando.

23:18 - Show fodaço, tranquilíssimo, não tive que ficar encostado em ninguém. Banda afiada e com ótima presença de palco... E agora dá-lhe enfrentar o trânsito do jogo do Palmeiras.

23:21 - Fim de transmissão. Obrigado pela audiência

23:24 - a pulseirinha grudou nos meus pelos do braço, pqp.


That's all folks.
Obrigada pela participação nesse momento especial de sua vida, Victor.
You're true blue (:

*UPDATE: Obrigado à Fer, que recebeu todos os meus SMS alucinados e topou atualizar o blog em tempo real. Grande Fer!

*UPDATE 2: Little Joy foi diversão, mas foi trabalho também. A resenha do show está disponível aqui.
 

domingo, 25 de janeiro de 2009

Fui ao cinema

 
“Victor, por que você não atualiza o blog?”. Porque não tenho nada pra escrever nele, oras.

Não que minha vida esteja um marasmo. Muito pelo contrário, tô ocupadíssimo com coisas de trabalho, mas enfim, são coisas de trabalho, né? Desinteressantes.

É devido a essa falta de assunto que vou partir para o clichê e comentar um filme que vi esses dias no cinema. Com vocês:

O dia em que a Terra parou – a resenha


Para ficar no básico: esferas alienígenas gigantes pousam nos EUA e, de dentro de uma delas, sai Klaatu (Keanu Reeves), um alienígena com uma mensagem apocalíptica e uma missão. A partir daí, é o de sempre.

E quando eu digo o de sempre, é o de sempre mesmo. Tipo, precisamos realmente ver Keanu Reeves salvando a Terra de novo? Ele já nos salvou das máquinas (Matrix), já nos salvou do Diabo (Constantine), agora está nos salvando dos alienígenas... quem falta? O Lostzilla?

Desse jeito, Keanu pode até arrumar um bico de dedetizador quando se aposentar. Imagino o anúncio: “Keanu Reeves - bom contra máquinas totalitaristas, demônios das profundezas, alienígenas invasores e seres humanos mal-intencionados de toda sorte. Também viajo no tempo em cabines telefônicas, desativo bombas em ônibus em movimento e faço a melhor cara de enfiaram-um-dedo-no-meu-rabo da história do cinema”.

Versátil, né? Se Obama é capaz de consertar o mundo e ainda descansar no sétimo dia, é porque foi Keanu que ensinou.

Mas continuando...

Tem o filho do Will Smith no filme. O personagem dele é insuportável, mas o moleque atua bem. Só que, sabendo que o garoto será o novo Karate Kid, não pude evitar de passar o filme todo esperando ele dar um Golpe da Garça na Jennifer Connelly. Aliás, fazendo aquelas caras e bocas de Maria do Bairro o filme todo, a Jennifer bem que merecia.

O mais legal do filme é o Megazord do Keanu. Produzido especialmente para Klaatu nos estúdios dos Power Rangers em Los Angeles, o bicho é tipo o Ciclope dos X-Men aumentado umas duzentas vezes e melhorado em relação a sua contraparte original, porque não fala. Aliás, “melhorado” é eufemismo – imagine os filmes dos X-Men com Ciclope entrando mudo e saindo calado, e você entenderá o que quero dizer.

No final, Keanu Reeves salva a Terra, Karate Kid abraça a Maria do Bairro, as esferas do dragão voltam pro espaço e a Fox embolsa mais alguns milhões de pessoas que, como eu, chegaram atrasadas no cinema para ver Benjamin Button e tiveram que assistir essa coisa no lugar.

E, para terminar, uma breve retrospectiva da carreira de Keanu Reeves enquanto ele não salva a gente de novo:

Velocidade Máxima:  "enfiaram...

Hardball:  "...um dedo..."

Garotos de Programa:  "... no meu rabo!"

 

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Pregação pós-moderna

 
Eu não deveria, mas ainda me surpreendo com a falta de noção de algumas pessoas. 

Hoje, como sempre, eu estava na estação de trem esperando o dito cujo. A plataforma da estação é cruzada por um viaduto, erguido uns dez metros acima do nível da ferrovia. Esse viaduto é para veículos, mas tem uns zé ruelas que resolvem andar por lá também. Como o tiozinho que eu vi hoje.

Esse senhor, que trajava terno cinza, camisa rosa-choque e chapeuzinho de feltro, carregava uma Bíblia na mão e, do alto do viaduto, gritava para nós, pobre-coitados lá de baixo, suas pregações evangélicas fundamentalistas.

Até aí, normal. O problema é que o tiozinho, não contente em atormentar os outros apenas com suas cordas vocais, levou um ALTO-FALANTE pra cima do viaduto (desses de carro de som), ligou o volume no máximo e começou a pregar.

Tenso, não é? Mas é claro que não acaba por aí. O alto-falante do tio era véééio que só vendo, então as transmissões saíam mais ou menos assim:

Vocês saaaaaabem irmãããoooss BZBbzbZBbzbBZbzbZZBbz feiticeeeeeeiiiruuss!!

bBbZbZzbZZBbz veeeerrdaaaaaade bzbZZBbzBz noveeeeeeenta e nooooooooveeeee!!!


E o mais legal é que, com a péssima qualidade de áudio, as partes que dava pra ouvir eram praticamente incompreensíveis. Portanto, entre os dizeres do tiozinho, eu interpretei livremente os seguintes trechos:

zZBBz A chaaaaaaama que nasceu na foice do seu coco!! bzbBZBbz

zbzZzB A xíííííícara da perdida melanciiiiiiiiiaaaaaaaa!! ZBzbZBzb

zzzBbZb Levaaaaaaaando o caroooooço do fichááááááário!! BzbBz


Não ouvi muito porque o trem passou rápido. Mas deu pra pegar a melhor frase:

BZbZ Porque Jesuuus... há de existir o DIMENSTEIN!!! BbzbZ


Hahahahahahahahahaha! Dimenstein?!??! Tipo, o carinha da Folha?

Religião dinâmica né... acho que vou pedir emprego de pastor lá só pra ir falar merda no viaduto também.
 

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Discípulos de Vânia

Ahhh, só gostaria de citar aqui um acontecimento importante.

Ontem liguei na Globo e tava passando o final da estréia do novo Big Brother. As pessoas já estavam dentro da casa, começando a despirocar.

Aí uma guria, muito bonitinha por sinal, saiu correndo no jardim e gritou:

- TIA VÂNIAAAAAAAAAAAA UUUUHHHHHUUUUUUUU

Mais uma sobrinha de Tia Vânia? Gzuz, que emoção. Preciso descobrir o nome da moça pra ver se ela é de Botucatu também.

Só não foi mais legal porque, logo em seguida, a guria gritou:

- AQUI A GENTE TEM PISCINAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Eu hein! Tia Vânia odeia pobre...

Sem calças

Hoje é um dia histórico. Pela primeira vez na vida, vim trabalhar de bermuda.

Oh! Choque! Posso ouvir a sociedade ruindo neste exato momento!

Sério, nunca tinha feito isso. Nos meus primeiros empregos, era permitido, mas eu não achava de bom tom. No último, era terminantemente proibido. No atual, é expressamente permitido. Então me libertei e, oh, tô sentindo ventinho nas canelas desde hoje cedo.

Aliás, tá ventando bastante desde ontem, o que me faz crer que tomei essa decisão no dia certo.

Ruim é sair por aí com as pernocas de fora coloridas com aqueeeeeele bronzeado de escritório, se é que vocês me entendem...

Sou branco, mas sou feliz

domingo, 11 de janeiro de 2009

Desperdício

 
Meu pai odeia desperdício, principalmente se é de alguma coisa que ele mesmo comprou ou fez. Conversa típica aqui em casa quando sobra fruta:

Pai: Hum, quer que eu faça suco de manga?

Eu: Não.

Pai: Mas se eu fizer, você toma?

Eu: Não.

Pai: Por quê?

Eu: Porque eu não quero.

Pai: Você não gosta??

Eu: Gosto, só não quero.

Pai: Mas eu ia fazer pra você...

Eu: Então não faça, porque eu não quero.

Pai: Mas, poxa, eu ia fazer porque você queria...


Nesses momentos, geralmente eu saio andando. Meia-hora depois, ele chega:

Pai: E aquele suco de manga, quer que eu faça agora?

Eu: Não.

Pai: Por quê?


E assim vivemos, ad eternum.
 

domingo, 4 de janeiro de 2009

Medo no réveillon

 
Quem tem casa na praia ou no campo sabe que, eventualmente, o lugar acaba virando um depósito de tudo que ficou velho demais para estar na casa de verdade.

No sítio onde passei o réveillon, além dos armários, sofás, cortinas e outros artefatos domésticos que meus pais e meus tios foram despejando ao longo dos anos, há também uma razoável coleção de brinquedos velhos, já que minha avó tem um certo gosto por eles.

Daí que, ao entrar no quarto, eu dei de cara com isso:

Jesus amado!! Mas neeeem a pau que eu ia dormir com esse bicho me olhando! Olha a cara dela de que vai levantar de noite e me matar!

Felizmente, pra tudo existe uma solução:

O que os olhos não vêem, o coração não sente.


Passei três noites com a Chuckyzete e sobrevivi a todas.
 

sábado, 3 de janeiro de 2009

Efeito borboleta

 
Acabei de chegar da roça.

Sabe o que aconteceu na ceia de ano novo? Uma borboleta entrou voando pela janela e quase caiu em cima da comida.

Pois é. De novo.

Jogo do bicho, aí vou eu!